Saiba como é o curso de medicina nuclear

Quando se fala em energia nuclear, muitas pessoas imaginam bombas atômicas ou armas nucleares. Muitos associam a radioatividade apenas a coisas negativas e nunca a coisas positivas como a medicina nuclear. 
Mas a energia nuclear é muito mais que isso. A medicina utiliza a energia nuclear para salvar vidas. 

O que é medicina nuclear? 

A medicina nuclear é um campo médico que opera habilidades seguras e indolores para fazer imagens do corpo e lidar com doenças. É uma área singular por apresentar aspectos sobre a anatomia e o trabalho dos órgãos que nem a radiologia demonstra (a radiologia indica única e exclusivamente o sistema anatômica dos ossos).

Com a medicina nuclear é possível juntar notas de pesquisa médicas que de outro modo não seria capaz ou careceria de exames de diagnóstico mais fortes. Os exames de medicina nuclear podem exibir, primeiramente, por exemplo, anomalias no trabalho ou no sistema de um órgão do seu corpo.

Este reconhecimento prematuro permite que alguns males sejam tratados nos ciclos iniciais, construindo, assim, uma excelente chance de prognóstico próspero e ideal para a cura do paciente e sua longevidade.

Em quais casos são indicados a medicina nuclear?

O trabalho de medicina nuclear, designado de “cintilografia”, são aptos para estudar os estragos fisiológicos e anatômicos, sobretudo a do coração e de mudanças ósseas. Além dos exames de demais órgãos, como a tireoide, rins, fígado e pulmões, podem ser empregados para intervenções terapêuticas relevantes como a do hipertireoidismo e câncer de tireoide e para a libertação da dor de certos tipos de câncer.

Em geral, há aproximadamente uma centena de diversos exames com a medicina nuclear atualmente, englobando estudos ósseos, pesquisas, tratamento de tumores, exame das condições dos pulmões e coração, pesquisa operante dos rins e de todos os mecanismos essenciais dos órgãos de nosso corpo.

Opera também na ação de densitometria óssea e lida com o “Gama Probe”, que é um instrumento fundamental no reconhecimento do linfonodo sentinela, sobretudo nos casos de câncer de mama.

Como funcionam as máquinas para a medicina nuclear?

No Centro de Reator, há uma espécie de “piscina” de água cristalina de mais ou menos uns 9 metros de profundidade que corresponde a 273 mil litros de água e tem três funções:

  • Assegurar os funcionários de toda a radiação que eles podem pegar nesse local;
  • Tira a energia dos nêutrons que são produzidos;
  • E refrigera o núcleo para não deixá-lo numa temperatura alta e acabar colocando em risco a operação do reator.

A água presente da piscina, na verdade, é uma água que pertence à rua. Porém, para que ela esteja nessa piscina e seja cristalina como se apresenta, ela é purificada até ficar numa cor transparente e totalmente limpa.

No coração do reator é onde se tem os nêutrons produzidos, tem produtos que liberam uma radiação que perde a energia emitindo uma luz azul muito bonita e iluminada. Esta luz não tem um ponto focal e é espessa.
Este reator citado no parágrafo anterior é aberto ao público para ser visitado e é um dos poucos reatores no mundo que você vê tal efeito. Este reator possui cerca de mais de 50 anos de existência desde sua montagem.

E ainda tem uma vida prolongada: os funcionários do Centro do Reator esperam usar esta máquina por mais alguns anos a fio graças a uma programação de modernização contínua.
Este reator produz material radioativo para pesquisa, usa feixes de nêutrons para fazer diversas aplicações para pesquisas e também usa para produzir rádios fármacos para tratamento de alguns tipos de câncer e iodo para diagnósticos.

A operação do reator é de segunda a quarta ou até quinta-feira (dependendo da demanda), das 7h até as 16h30 para atender todos os clientes que são necessários.
Mesmo com esse tempo todo, o centro não consegue atender toda a demanda: grande parte dos rádios fármacos são importados, o que faz o centro ficar dependente de outros países e se prejudicar caso algum problema ocorra dentro desse sistema.

Medicina nuclear no Brasil: como está?

O Brasil possui seu sistema para a medicina nuclear, mas ainda tem uns problemas para enfrentar, como, por exemplo, o excesso de regulamentação, o fornecimento escasso de material radioativo e a falta de mais fornecedores do material necessário. Fora que também temos o alto custo para implantar esses serviços, pois seu investimento é muito alto e o que ajuda a complicar mais essa situação são as elevadas cargas tributárias.

Cerca de 93% do mercado brasileiro é de cintilografias e essas unidades têm mais de 1 milhão de procedimentos por ano, no país todos, temos, apenas, 480 médicos nucleares para conseguir atender cerca de 800 mil pessoas!

O pior de tudo é que, os diferentes meios de serviço para atender toda essa demanda de pacientes, são mal distribuídas: a maior parte de onde há demanda não á máquinas o suficiente e, onde há máquinas suficientes não há muita demanda. Os impostos gerados com toda essa história passa dos 20 milhões, pois a melhor distribuição desse serviço depende única e exclusivamente da análise e estratégia política de atuação.

E somente a união de todos os trabalhadores do setor, de olho nas políticas públicas, para o aumento profissional da área, treinados e o aumento da disponibilidade de radiofármacos para pesquisa e aplicação, poderá ajudar a atrair investimentos e novos fornecedores e, consequentemente, uma vitória para o nosso país.

Como se realiza um exame de medicina nuclear? 

Os trabalhos da medicina nuclear são seguros e indolores. Opera na seguinte ideia: uma pequena massa de material radioativo é integrada ao corpo pelo consumo bucal ou por aspiração. Esses ingredientes radioativos são misturados a um item farmacêutico técnico e tem como meta os órgãos ou tecidos essenciais do nosso corpo.

A massa de material radioativa empregada é marcada para, exatamente, garantir as somas mais essenciais dos exames, reduzindo, assim e ao mesmo momento, a extensão de exibição à radiação. Posteriormente entregue o objeto radioativo, será crucial tirar fotos com uma câmera singular chamada de “gama-câmara” ou uma ferramenta ainda mais complexa chamada de “Peças Tietê”.

Esta última tem detectores incomuns que podem assimilar a imagem dos objetos radioativos assentados inclusos em nosso corpo.
A imagem é gravada em filme ou em um computador e logo estudada pelo médico nuclear.

Conclusão: No local estivesse sendo aquecido grande tecnologia é fundamental. E no caso específico da Medicina Nuclear, ela vai permitir que esses exames mais sofisticados e os tratamentos que dependerão do uso de isótopos radioativos seja barateado e seja colocado à disposição dos usuários do SUS. Porque hoje nós temos uma realidade perversa aqueles que têm bons planos de saúde, tem acesso a esses jardins exóticos que são importados e a população mais pobre não chega nem perto deles.

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