O guia sobre a ressonância magnética

O que você imagina quando falamos sobre ressonância magnética?

Que é um exame perigoso capaz de causar doenças ruins por causa da própria ressonância magnética.

Engana-se.

A ressonância magnética é algo moderno capaz de auxiliar, especialistas na área de medicina a verificar e a tratar casos dos mais simples aos mais graves.

Graças aos exames com ressonância magnética, pacientes do mundo todo estão tendo as maiores possibilidades de curar suas doenças ou de manter sua saúde mais intacta.

Saiba, nesse artigo, mais sobre a ressonância magnética e seus benefícios.

Ressonância magnética – como tudo começou:

Reza a lenda que a ressonância magnética surgiu em 1937 graças a um norte-americano chamado Isidor Issac Rabi. Isidor apresentou uma nova ténica para medir o tempo com magnetismo nuclear.

Ele foi incentivado a fazer esses experimentos pelos físicos da Alemanha Otto Stern e Immanuel Estermann. No ano de 1944, Isidor ganhou o Prêmio Nobel da Física pelo seu feito. Isidor foi o pioneiro em trabalho sobre ressonância magnética.

Já no ano de  1946, os físicos dos Estados Unidos Henry C.Torrey, Edward M. Purcell, Félix Bloch, M. Packard W. Hansen. e R. Pound, anunciaram em uma revista que haviam descoberto os efeitos da ressonância magnética em seu estado gasoso, líquido e sólido.

Já em 19i47, Isidor passa novamente na frente, com os físicos norte-americanos Edward Nelson e John Nafe publicando em uma revista científica que tiveram um resultado em uma de suas experiências o momento do életron.

Resultado esse que foi apresentado por Julian, Nagel e Zacharias na mesma revista científicas. Esse estudo falava sobre as estruturas hiperfinas.

Atualmente, graças a todos esses trabalhos e estudos que essas pessoas renomadas da ciência tiveram, é possível usar a imagem da ressonância magnética para tratar diversas doenças graves ou ter resultados que ajudem médicos a resolver os problemas de saúde de seus pacientes.

Como funciona a ressonância magnética?

O aparelho da ressonância magnética é uma máquina gigante que possui um imã que conversa com nosso corpo por meio de pulsos de radiofrequência e campos magnéticos.

Por este motivo, o aparelho cria imagens de alta definição em vertical, horizontal e em camadas.

O aparelho de ressonância magnética, como muitos pensam do contrário, não emite radiação. Não é a toa que seu preço é elevado justamente por esse fato.

Para que o paciente possa fazer um exame com a ressonância magnética, deve este retire de si todo e qualquer material metálico, desde brincos, pulseiras, relógios e até zíper (caso a roupa tenha zíper, o paciente é submetido a uma troca de roupa).

Também deve se tomar cuidado com as tatuagens feitas recentemente: se o paciente optar por fazer o exame mesmo com uma tatuagem feita a pouco tempo, poderá sentir algumas queimações durante o exame e sua tatuagem “derreter”.

Depois de todo esse procedimento, o paciente é colocado deitado em uma maca e a parte a ser examinada do corpo é coberto por uma máquina chamada “bobina”, que ajuda a potencializar o efeito do campo magnético, melhorando, assim, a qualidade de sua imagem.

A cama em que o paciente está deitado, vai para dentro do grande tubo. Por esse motivo, o paciente é orientado a ficar estático até que todo o exame termine. Assim o resultado não será prejudicado.

Em alguns casos, os técnicos mobilizam o corpo do paciente, pelo menos nas partes que serão examinadas, para ter certeza de um bom resultado nas imagens.

Em outros casos, para fazer o exame de ressonância magnética, há a necessidade de o paciente tomar um contraste intravenoso para que nas imagens sejam ressaltadas as doenças e as lesões.

Para quê serve a ressonância magnética?

A ressonância magnética serve para diversos tipos de exames, pesquisas e análises. Principalmente em se tratando de doenças neurológicas, abdominais, ortopédicas, cervicais e cardíacas.

Os exames feitos com o aparelho de ressonância magnética podem detectar, por exemplo, câncer, infecções, fraturas, infartos e até, acredite se quiser, esclerose múltipla.

Esta máquina é super importante também para a ortopedia: os ortopedistas costumam a pedir exames com a ressonância magnética para examinar os tecidos moles como músculos e cartilagens.

Com o exame feito com a ressonância magnética, é possível detectar se o paciente tem hérnia de disco, tendinites e lesões de ligamentos.

Além de tudo isso, com o exame feito a partir da ressonância magnética, é possível encontrar melhores soluções para os mal de Alzheimer, lesões nos vasos sanguíneos cerebrais (o que pode vir a se tornar um AVC) e atrofias.

Contra indicações e cuidados na hora de fazer a ressonância magnética:

Como dito no tópico “Como funciona a ressonância magnética”, o paciente terá de tirar tudo o que há de metal em seu corpo como pequenos acessórios e até roupas que contenham zíper.

Pois, a ressonância magnética faz um campo magnético muito maciço, que pode prejudicar a pessoa portadora de qualquer objeto de metal em seu corpo.

Por este motivo e para se ter uma ideia, pacientes que usem cateteres, marcapassos ou qualquer dispositivos que tenha a necessidade de ficarem implantados no corpo da pessoa, são proibidos de estabelecer o exame de ressonância magnética.

Quanto às tatuagens, como dito no tópico citado, também pode ser perigoso.

Por mais que seja uma tatuagem simples, de linhas finas, desenhos pequenos ou poucas coisas presentes em uma só parte do corpo, a tatuagem contém na fórmula de sua tinta o ferro que pode causar riscos à saúde no exame da ressonância magnética.

Tem também o cuidado com pessoas que possuam claustrofobia (pessoas que tem um medo mórbido por lugares fechados) ou que sejam portadoras de doenças que não as deixem paradas (como o Mal de Parkinson).

Pois, todos esses casos, podem dar uma alteração significativamente negativa ao exame e atrapalhar qualquer resultado correto.

Concluindo: hoje em dia a medicina não vive sem os exames de ressonância magnética. Pois, esses exames, são indispensáveis para descobrir e tratar mal que antigamente era uma pena de morte a muita gente.

Graças aos avanços da medicina, podemos ter uma vida melhor e mais saudável e, se caso tivermos algum problema, a tecnologia está aí para nos salvar (e não apenas para nos fazer divertir como em algumas de suas versões).

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